sábado, 1 de outubro de 2011

Nada melhor que um bom café.

         São 7 horas da manhã, você acorda com aquela música estúpida do despertador, ainda meio atordoado se senta na cama, passa a mão pelo cabelo e vem o seu primeiro pensamento – “Deus porque inventaste o trabalho? Por quê?”. Em seguida deita novamente inconformado e fica ali por alguns minutos, mentido para si mesmo que logo levantará. Após esta luta travada você realmente se levanta e mostra que é mais um guerreiro pronto para a guerra. Vai para o banheiro, se olha no espelho, vira o rosto de um lado para o outro em uma forma inútil de se admirar, liga a torneira e começa sua higiene pessoal.

Pode confessar que você faz o mesmo todas as manhãs. Esta é uma mania essencial


Terminado todo o seu processo matinal e rotineiro, vai até a cozinha murmurando sobre o dia pesado que o espera, - sobre aquela cliente chata que tem de visitar, a secretária buzinando na sua orelha e ainda ter que aguentar a pressão do seu chefe cobrando os relatórios. Anda de um lado para o outro, como se estivesse na casa de um estranho. Depois de muito zanzar, reuni tudo que necessário para preparar seu café da manhã. Como se fosse fazer um ritual vai seguindo tudo nos mínimos detalhes, sem deixar nada para trás, talvez não precisasse ser tão perfeccionista, embora isso seja algo que carrega consigo há muitos anos.
Nada melhor que sentir-se um chefe de cozinha, pronto a preparar sua primeira refeição do dia e a melhor, pois ela tem que ser caprichada. O primeiro passo é colocar a água na chaleira acrescentando 6 colheres (de sopa) de açúcar, em seguida pôr sobre o fogo. Começa a preparar o recheio para seu sanduíche, larga o bacon, ovo e queijo dentro da frigideira, vai assoviando uma música qualquer que veio a sua cabeça enquanto corta rodelas de tomate. Faz isso de uma forma tão automática que poderia fechar os olhos que concluiria tudo com sucesso.

Típica obra de arte de um grande chefe de cozinha - você.


Já pronto, larga tudo dentro do pão de qualquer forma, por fim e último começa a preparar a bebida que mantém uma legião de viciados espalhados pelo mundo, sim, é o que você esta pensando, o licor dos deuses, café para ser mais preciso. Em um barulho ensurdecedor a chaleira começa assoviar, assim anunciando que a água esta no ponto. Coloca 4 colheres (de sopa) de café dentro do coador de pano, também pega a chaleira de água fervente e deixa-a a água cair no coador, e em poucos segundos o aroma vai se espalhando rapidamente pelos cômodos da casa. Está terminado. Caminha em direção a mesa, pega o jornal e começa a folhá-lo lendo as notícias atentamente. Ao seu lado a caneca com o símbolo do seu time cheia do “divino” café. Em poucos minutos devora sua obra prima – o sanduíche.

 
Enquanto a água se mistura com o pó de café, também se misturam os meus pensamentos em coisas vagas.



Após ter terminado sua refeição inicia-se uma longa reflexão, de como o café é um grande vicio seu. Não tem como e nem existe sair de casa sem tomar pelo menos uma xícara de café, é como se o seu dia não começasse bem e o dia todo ficasse “cagado”. Naquele momento esquece todos os problemas, as dívidas pendentes, o trabalho, a briga com a namorada, todos e tudo ficam esquecidos. Esta bebida tem o poder de nos relaxar, poderia acender um cigarro para acompanhar, mas este é um hábito que já não me convém. Portanto, medito olhando para fora da janela, deixando minha mente aberta para qualquer tipo de pensamento em quanto termino de degustar minha caneca de café. 

Café terminado e hábito perdido anos atrás. Melhor sensação do mundo.



E Mais uma manhã antes do serviço com aquele perfeito café da manhã se passou. 

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